19 de set. de 2023

Dia 19 de setembro de 2028.

Dia 19 de setembro de 2028.

Rony Meisler

Escrevo após viagem em meu carro-viajador-do-tempo para listar as 10 grandes inovações do futuro.

Eu sou louco no varejo. Tem gente que gosta de futebol e outros de música. Nas minhas férias eu coleciono referências. Amo transformar exposições de arte em vitrines e serviços mal prestados em soluções de CX. A cada cinco anos eu gosto de parar para pensar para onde irá o mercado no futuro. O objetivo do exercício é imaginar um futuro que faça sentido e construir o caminho. Fiz isso há cinco anos, está lá em artigo publicado em meu linkedin: bit.ly/3EJaoGb. Acertei em boa parte.

Corta! Este artigo está sendo escrito do futuro para a minha coluna no Valor a ser publicado em 19 de setembro de 2023. Informo que o escrevo após viagem em meu carro-viajador-do-tempo, do Elon Musk com o Steven Spielberg (as colaborações entre marcas vieram para ficar). Dito isso, listei as 10 grandes inovações do futuro:

  1. Shoppings de streamers: Com a explosão da economia dos criadores surgiu um WeWork do varejo nos quais comerciantes digitais alugam espaços com equipamento audiovisual e internet de ponta e passam seus dias vendendo na internet.

  2. Produção on demand: A tecnologia permitiu a criação de fábricas que produzem seus produtos ao custo, tempo e volume mínimo. A integração de “hubs” espalhados por todo o mundo permitiu a produção sob demanda e a diminuição dos preços por conta da menor intermediação, causando o menor dano ao meio ambiente pela otimização dos estoques.

  3. Franquias “last mile”: O surgimento dos diversos meios de transporte autônomos permitiu que todo cidadão pudesse ter uma franquia logística móvel. Você compra um drone, moto ou carro autônomo, o cadastra numa plataforma e passa a fazer entregas e ganhar dinheiro sem se mexer.

  4. Economia dos criadores: Com poucos cliques, “creators” fazem a curadoria dos produtos e montam suas lojas digitais com o estoque das marcas que gostam. Além disso, um movimento que já existia prosperou: em vez de apenas “alugarem” sua audiência para marcas, eles criaram milhões de novas marcas que se tornaram líderes.

  5. A inteligência artificial revolucionou o varejo e reinventou a forma de comprar. As empresas substituíram as buscas em seus e-commerces por consultores de vendas em IA, lojas trocaram parte do “staff” por avatares e o varejista hoje já nasce global, já que a IA acabou com a barreira do idioma.

  6. O varejo físico passou literalmente a vender a experiência em vez do produto. Nas lojas você paga pelas aulas e experiências em nutrição, beleza, tecnologia, culinária e ganha o mesmo valor para comprar seus produtos.

  7. Propriedade fracionada: A tecnologia do blockchain se tornou mais intuitiva e hoje permite que a propriedade de negócios, “real state” e produtos sejam facilmente fracionados.

  8. Não há mais diferença entre produtos novos e usados. Os serviços de aluguel e compra se sofisticaram tanto que já não dá para saber a diferença. De condomínios com “hubs” para o aluguel de eletrônicos caros a grifes de moda.

  9. Experiências imersivas digitais se aproximaram muito da realidade. Os óculos de realidade aumentada criaram uma potente experiência de varejo. Lojistas de todo o mundo possuem estúdios com o mesmo merchandising de suas lojas físicas e com vendedores trabalhando “real time” usando os óculos em suas casas.

  10. Last but not least: Todos sabemos que a maior causa da fome no mundo é o desperdício e não a capacidade produtiva. O problema está muito perto do fim pois surgiram marketplaces que conectam supermercados e restaurantes com comida perto do vencimento com desconto.

+ 1: A marca é o novo ouro. Uma vez que a máquina ganhou protagonismo em quase todas as tarefas, os negócios que possuem marcas fortes e produtos inovadores são os mais valorizados do mercado.

Eu posso até ver a vida no futuro, mas eu jamais a veria em cima do muro: todas as tendências em varejo e consumo que eu observo trarão consequências ao mercado de trabalho e a sociedade.

Para que o futuro seja saudável caberá ao Estado a criar soluções sociais e políticas públicas que as resolvam. Agora, desculpem-me, eu preciso voltar para 2023 para ver meus filhos crescerem.

Alexa, me leve de volta para casa.

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